A piscicultura envolve a produção de peixes em larga escala em ambientes controlados. A alimentação representa 50% a 70% do custo total, exigindo planejamento cuidadoso.
Saulo Coelho Nunes/Embrapa
Investir em soluções adequadas para a alimentação dos peixes traz diversos benefícios aos produtores. Isso maximiza o crescimento dos animais e das safras, reduz os custos com alimentação e minimiza os impactos ambientais.
AdobeStock
AdobeStock
De modo geral, os peixes são onívoros e podem consumir diversos tipos de alimentos. No entanto, dependendo da espécie, uma dieta específica pode ser mais eficiente. Existem peixes herbívoros, frugívoros, planctófagos, iliófagos (ou detritívoros) e carnívoros.
AdobeStock
Ao investir na qualidade da alimentação dos peixes, é essencial considerar fatores como a procedência da ração, a quantidade e a frequência de oferta, além da gestão dos comedouros. A seguir, veja algumas boas opções.
Um dos ingredientes mais utilizados na ração de peixes é o farelo de soja. Seu preparo inclui a torrefação adequada dos grãos para neutralizar fatores antinutricionais que podem prejudicar o desenvolvimento dos peixes.
AdobeStock
A farinha de peixe é um subproduto desidratado obtido a partir de restos de peixes após a extração parcial do óleo. É um alimento equilibrado, rico em fósforo e outros minerais essenciais aos peixes.
AdobeStock
Pesquisadores da Amazônia têm testado com sucesso o uso de levedura da indústria de álcool na ração de peixes onívoros. Oriunda do reino dos fungos, a levedura pode substituir o farelo de soja, oferecendo alta qualidade nutricional e função probiótica.
AdobeStock
A criação de tilápias tem se beneficiado da alimentação à base de batata-doce, que é barata e fácil de cultivar. Este alimento é uma excelente fonte de energia para os peixes e é preparado na forma de farinha.
AdobeStock
O milho é uma boa fonte energética para peixes onívoros e herbívoros. Usado na forma moída, é frequentemente incorporado às rações devido à sua eficiência e viabilidade econômica.
AdobeStock