O fruto versátil

O coité, cientificamente conhecido como Crescentia cujete, é uma árvore fascinante encontrada principalmente no Cerrado e Amazônia. Também chamada de cuieira, cuia ou cabaça, destaca-se por seus frutos únicos e múltiplos usos.

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Origem e características

O nome coité tem origem tupi e significa "vasilha" ou "panela". Originária da América Central, é uma árvore de porte médio (12-16 m), com tronco tortuoso, casca acinzentada e folhas simples dispostas em espiral.

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Um fruto extraordinário

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O destaque do coité é seu fruto esférico de casca dura e lenhosa. Após a colheita, o fruto é esvaziado de sua polpa, e a casca resistente é transformada em diversos utensílios duráveis e funcionais.

Usos medicinais  do fruto

Na medicina popular, a polpa do coité é utilizada para preparar xaropes que auxiliam no tratamento de problemas respiratórios como asma e bronquite. Algumas comunidades também a utilizam para dores abdominais e diarreia.

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Os frutos transformam-se em peças artesanais valiosas como vasilhas, tigelas e recipientes apreciados por sua durabilidade natural. Artesãos também criam objetos decorativos, luminárias e até instrumentos musicais.

Artesanato e utilidades

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Outras partes úteis

As folhas e a casca do coité também têm propriedades medicinais atribuídas. As folhas são usadas no tratamento da hipertensão, enquanto a casca serve para infusões contra problemas digestivos e dores de cabeça.

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Estudos revelam que o extrato da folha e casca possui atividade antibacteriana contra Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus. Compostos com potencial anti-inflamatório levaram ao desenvolvimento experimental de géis para uso tópico.

Potencial científico

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Benefícios ecológicos

O coité contribui para o equilíbrio ecológico servindo como abrigo para aves e pequenos mamíferos. Suas flores atraem polinizadores e suas raízes previnem erosão do solo, alinhando-se com práticas de agricultura sustentável.

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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão