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No dia 20 de junho, começou oficialmente a estação do inverno no hemisfério sul, ou seja, na maior parte do país. Na avaliação da meteorologista da Nottus, Desirée Brandt, o inverno deste ano deve ser melhor para o trigo do que em relação ao ano passado.
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Wenderson Araujo/Trilux
“O trigo não se desenvolve muito bem com excesso de umidade. Outro ponto é a temperatura. No ano passado, tivemos um inverno fraco de temperatura e, este ano, as chances são maiores de termos temperaturas mais baixas”, analisa Brandt.
Apesar da expectativa de que o inverno traga os termômetros para baixo, a especialista explica que, neste ano, as temperaturas vão diminuir, mas não será um inverno rigoroso.
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Outras culturas que devem se beneficiar dessa perspectiva climática são as frutas de inverno. Uva, pêssego e ameixa, por exemplo, também não se dão muito bem com excesso de umidade e gostam de um tempo mais frio.
André Carlos Cau dos Santos/Embrapa
O risco de geadas para culturas mais perenes, como café e cana-de-açúcar, Brandt classifica como “muito pequeno”. No Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, onde se concentram essas culturas, a probabilidade é que não ocorra.
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A estação dura até o dia 22 de setembro e, neste ano, também deve acontecer a formação do La Niña. De acordo com o boletim divulgado pelo Inmet, com base em dados do APCC, o fenômeno tem mais de 50% de chance de se formar no trimestre de agosto a outubro.
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Com noites mais longas, a amplitude térmica também será sentida pelos brasileiros. Em alguns lugares, os termômetros podem ir de 15ºC a 30ºC em questão de horas. “Este ano está ainda mais seco do que o normal, o que favorece a ocorrência de queimadas”.
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Apesar da passagem de muitas frentes frias, os primeiros dias do inverno começam com calorão. “Os primeiros dias prometem calor, mas calor mesmo, durante as tardes. Acima dos 30ºC para muitas partes do centro do país. Uma temperatura alta para a época do ano”.