Planta que assusta  mas cura

Frutos com espinhos e sabor amargo extremo fazem desta planta uma das mais temidas. Mas por trás da aparência intimidadora se esconde um poderoso aliado medicinal usado há milhares de anos na medicina tradicional.

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Da Ásia para o Brasil

A Momordica charantia nasceu na Ásia tropical há milênios. Chegou ao Brasil no período colonial e se adaptou perfeitamente ao nosso clima, sendo cultivada em quintais e terrenos baldios por todo o país.

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Compostos poderosos

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Estudos identificaram charantina, vicina e polipeptídeo-p como principais ativos. Estes compostos demonstram ação antidiabética, anti-inflamatória, antibacteriana e até potencial antitumoral comprovados cientificamente.

Por que é temida?

O sabor intensamente amargo é uma defesa natural da planta. Esta característica criou a percepção popular de perigo, mas na verdade indica a presença dos compostos bioativos responsáveis pelos benefícios medicinais.

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Planta versátil e fácil de cultivar, o melão de São Caetano é naturalmente resistente a pragas e demanda poucos cuidados. Perfeito para sistemas orgânicos e agroecológicos, ele ganha cada vez mais espaço na culinária asiática, na produção de chás medicinais e na indústria farmacêutica.

Oportunidade rural

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Trepadeira vigorosa

A planta cobre cercas e suportes rapidamente. Suas folhas palmadas com 5-7 lóbulos e flores amarelas unissexuadas são encantadoras. Os frutos, de 10-20 cm, têm protuberâncias características que lembram pequenos espinhos, destacando sua beleza única.

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Os frutos verdes são ideais para uso culinário, enquanto os maduros se abrem, revelando sementes vermelhas para extração ou fins medicinais. As folhas podem ser colhidas continuamente, sem impactar o crescimento da planta.

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Colheita estratégica

Cuidados essenciais

Gestantes, lactantes, diabéticos e pessoas com problemas hepáticos devem evitar ou usar sob supervisão médica. Pode interagir com medicamentos anticoagulantes e hipoglicemiantes. Consulte sempre um profissional.

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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão