A prática de enxerto de plantas é utilizada há mais de dois mil anos e proporciona a melhoria do desenvolvimento de árvores frutíferas.
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A enxertia une tecidos vegetais de diferentes espécies, permitindo o desenvolvimento de novas plantas. A planta enxertada (cavaleiro) produz os frutos desejados, enquanto o porta-enxerto (cavalo) fornece água e nutrientes, adaptando-se ao solo e clima. É comum em árvores frutíferas.
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Os métodos de enxertia são classificados de acordo com o tamanho, posição do caule e tipo de corte. Conheça as três técnicas principais para fazer enxertos; cada uma é mais adequada a uma espécie de planta.
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Essa técnica utiliza duas plantas com o mesmo diâmetro de caule, fazendo um corte em V no porta-enxerto. Após encaixar o caule, amarre com corda para unir os tecidos. É recomendado cortar todos os galhos do porta-enxerto, deixando apenas três para permitir a respiração do enxerto.
A prática de borbulha envolve destacar uma gema vegetativa da planta matriz e introduzi-la em uma muda rústica da mesma espécie ou similar. Os cortes podem ser feitos em formatos como T normal, T invertido, janela aberta, janela fechada, anelar ou chapinha.
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Se as técnicas anteriores falharem, o produtor pode usar a encostia. Essa técnica envolve fazer uma incisão em ambas as plantas e uní-las com fita para permitir a troca de seiva e a união dos tecidos. Quando o enxerto vingar, o cavalo pode ser cortado gradualmente.
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