Desde 2021, o Brasil é signatário do Acordo Artemis, que busca explorar o espaço para fins pacíficos. A Embrapa e outras instituições estão agora engajadas em estudos para produzir alimentos em Marte e na Lua.
Rogerio Monteiro/Embrapa
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A astrobióloga brasileira Rebeca Gonçalves fez história ao cultivar tomates em solo marciano simulado. Em experimentos, os tomates amadureceram mais cedo e produziram o dobro quando plantados junto com outras espécies.
Para cultivo espacial, pesquisadores selecionaram batata-doce e grão-de-bico. A batata-doce roxa tem antioxidantes que protegem da radiação, e o grão-de-bico é rico em nutrientes essenciais.
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Plantar espécies diferentes juntas melhora a produtividade: ervilhas fixam nitrogênio com ajuda de bactérias, tomates fornecem sombra, e cenouras oxigenam o solo. É um sistema que se retroalimenta.
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