Como plantar em  outros planetas

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo técnicas para cultivar alimentos no espaço. Os estudos podem revolucionar não apenas missões espaciais, mas também a agricultura em regiões desafiadoras da Terra.

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Brasil na  corrida espacial

Desde 2021, o Brasil é signatário do Acordo Artemis, que busca explorar o espaço para fins pacíficos. A Embrapa e outras instituições estão agora engajadas em estudos para produzir alimentos em Marte e na Lua.

Rogerio Monteiro/Embrapa

Tomates que  amadurecem em Marte

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A astrobióloga brasileira Rebeca Gonçalves fez história ao cultivar tomates em solo marciano simulado. Em experimentos, os tomates amadureceram mais cedo e produziram o dobro quando plantados junto com outras espécies.

Batata-doce e grão-de-bico no espaço

Para cultivo espacial, pesquisadores selecionaram batata-doce e grão-de-bico. A batata-doce roxa tem antioxidantes que protegem da radiação, e o grão-de-bico é rico em nutrientes essenciais.

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O método de aeroponia usado nas pesquisas espaciais permite economizar 95% de água em comparação ao cultivo tradicional. As raízes das plantas ficam no ar e recebem nutrientes por névoa.

Economia de água impressionante

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Policultura  como solução

Plantar espécies diferentes juntas melhora a produtividade: ervilhas fixam nitrogênio com ajuda de bactérias, tomates fornecem sombra, e cenouras oxigenam o solo. É um sistema que se retroalimenta.

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As tecnologias desenvolvidas para Marte podem ajudar regiões em desertificação, como o Nordeste brasileiro. Se é possível cultivar no solo marciano infértil, também será em áreas terrestres degradadas.

Da estrela vermelha para o sertão

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Fazendas verticais  do futuro

Ambientes controlados como os usados nas pesquisas espaciais já existem nas fazendas verticais. São sistemas fechados que economizam água e podem ser instalados em qualquer lugar, até em desertos.

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