Rodrigo Franzon//Embrapa
Uma das grandes novidades da Expointer deste ano é a BRS Karajá, uma nova cultivar de amoreira-preta desenvolvida pela Embrapa. Sem espinhos, essa planta facilita a colheita e promete aumentar a eficiência em até 30%.
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Andressa Schiavon/Embrapa
A BRS Karajá combina produtividade e doçura semelhantes à variedade Tupy, a mais plantada no Brasil. Com hastes eretas e sem espinhos, agiliza a colheita e os tratos culturais, reduzindo o tempo de trabalho manual.
Andressa Schiavon/Embrapa
Nos testes da Embrapa, a BRS Karajá alcançou uma produção média de 18 toneladas por hectare com suporte de espaldeiras e irrigação. Além disso, seu ciclo é antecipado em até 10 dias em relação a outras cultivares sem espinhos.
A cultivar apresenta menor percepção de amargor e é adaptada ao cultivo no Sul e Sudeste do Brasil. A BRS Karajá pode ser explorada em outras regiões devido à sua menor necessidade de frio.
Mario do Carmo Raseira/Embrapa
Com a colheita 30% mais rápida, a nova cultivar reduz o custo de mão de obra. Em regiões serranas, o custo atual pode chegar a R$ 3.375 por pessoa por hectare. Com a BRS Karajá, espera-se uma significativa economia.
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Além da produção de frutas, a BRS Karajá pode ser usada como planta ornamental em jardins devido à sua beleza. Dicas de cultivo incluem: plantar no inverno, realizar podas estratégicas e estudar o mercado antes de investir.
Paulo Lanzetta/Embrapa