Uvas sem semente surgiram de mutações genéticas naturais, mas pesquisas científicas desenvolveram novas variedades da fruta.
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As primeiras uvas sem semente surgiram de forma espontânea, a partir de mutações genéticas naturais. Viticultores observaram essa peculiaridade e começaram a desenvolver mais espécies. Avanços científicos recentes têm permitido a criação de outras variedades.
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Fernanda Muniz Bez Birolo/Embrapa
As videiras que produzem as uvas desse tipo são propagadas por estaquia, enxertia e micropropagação, que envolve o cultivo de células de uma videira em meios de cultura já existentes para produzir plantas idênticas.
Essa uva tem cor de verde-clara a amarelo-pálida, com sabor doce e suave. É a uva sem semente mais cultivada no mundo, utilizada tanto para consumo in natura quanto para produção de passas. Conhecida no Brasil como sultana, sultanina ou kishmish.
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Essa espécie tem casca roxa-escura, formato ovalado e sabor doce e adocicado. É rica em antocianina, um composto que contribui para a prevenção de doenças cardíacas e câncer. É consumida in natura e usada na produção de sucos e sobremesas.
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Desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 2003, essa variedade é adaptada às regiões tropicais, tem alta fertilidade das gemas e grande capacidade produtiva. Com casca lisa e suculenta, a polpa é macia e incolor.
Patricia Ritschel/Embrapa
Fábio Ribeiro dos Santos/Embrapa
A uva BRS Vitória tem cultivo vigoroso, com ampla adaptação climática e alta fertilidade de gemas. As bagas são pequenas, esféricas, preto-azuladas, sem sementes, com polpa incolor e sabor que lembra o da framboesa.
Resultado do cruzamento CNPUV 154-147 x Centennial Seedless, a BRS Clara, desenvolvida pela Embrapa, é vigorosa e adaptada às regiões tropicais. A baga é elíptica, amarelada, com película de espessura média, resistente, polpa incolor, firme e crocante.
João Dimas Garcia Maira/Embrapa