O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, abrigando plantas medicinais raras com propriedades terapêuticas únicas. Jaborandi, ipecacuanha, espinheira-santa, catuaba e fáfia são exemplos de espécies nativas valiosas para uso medicinal.

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5 plantas medicinais raras do Brasil

Jaborandi: o tesouro  da visão

O jaborandi (Pilocarpus jaborandi) contém pilocarpina, substância usada no tratamento de glaucoma. Nativo do Maranhão e Pará, está ameaçado pelo extrativismo predatório. Seu cultivo sustentável requer solos ricos em matéria orgânica e clima quente e úmido.

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A ipecacuanha (Psychotria ipecacuanha), conhecida como poaia, contém emetina e cefalina, substâncias usadas contra amebíase e como expectorante.

Ipecacuanha: a planta que salva vidas

Espinheira-santa: protetora do estômago

A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) é usada no tratamento de gastrite e úlceras gástricas. Nativa da Mata Atlântica, adaptou-se bem ao cultivo. Desenvolve-se em clima subtropical, solos drenados e precisa de luz solar parcial para crescer adequadamente.

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A catuaba (Trichilia catigua) é tradicionalmente usada como afrodisíaco e revigorante. Nativa do Norte e Nordeste, seu cultivo requer paciência devido ao crescimento lento. Prefere solos argilosos, boa luminosidade e clima quente com chuvas.

Catuaba: energia da floresta brasileira

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Fáfia: o ginseng brasileiro

A fáfia (Pfaffia paniculata) é conhecida como ginseng brasileiro por suas propriedades adaptógenas similares. Nativa do Pantanal e Amazônia, sua raiz é usada como tônico, afrodisíaco e anti-inflamatório. Prefere solos arenosos e clima quente.

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Desafios e técnicas  de cultivo

O cultivo destas espécies enfrenta desafios como a domesticação, germinação irregular e crescimento lento. Técnicas como propagação in vitro, sistemas agroflorestais e manejo sustentável são essenciais para viabilizar a produção comercial destas plantas.

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O mercado de plantas medicinais nativas cresce 15% ao ano no Brasil, impulsionado pela busca por produtos naturais. Indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias investem em pesquisa e desenvolvimento.

Mercado e oportunidades econômicas

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Segurança e orientação profissional

Apesar dos benefícios, estas plantas podem ser perigosas se usadas incorretamente. Ipecacuanha e jaborandi são potencialmente tóxicas em doses inadequadas. Sempre consulte um fitoterapeuta ou médico especializado antes do uso e respeite formas de preparo e dosagens.

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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão