Com 88,5 metros e 400 anos, o Angelim Vermelho, maior árvore da Amazônia, é um colosso natural descoberto em 2019 que desafia a imaginação e a ciência
A Amazônia brasileira abriga uma maravilha natural que desafia nossa imaginação: o angelim vermelho gigante.
Esta árvore monumental, com seus impressionantes 88,5 metros de altura, é um recorde na floresta amazônica e é um símbolo da grandiosidade e resistência da natureza.
Para os produtores rurais e todos aqueles que se interessam pela riqueza de nossos ecossistemas, conhecer mais sobre esta espécie é fundamental para compreender a importância da preservação ambiental e seu impacto direto em nossas vidas.
A história da descoberta do angelim vermelho gigante é tão fascinante quanto a própria árvore. Localizado na fronteira entre os estados do Pará e Amapá, este colosso verde foi revelado após uma busca intensa que durou aproximadamente três anos.
A jornada para encontrá-lo envolveu diversas expedições científicas, desafiando as condições adversas da floresta amazônica.
A região remota onde o angelim foi encontrado faz parte de uma área de conservação, evidenciando a importância da preservação ambiental para a existência de espécimes tão extraordinárias.
A descoberta ocorreu em 2019, fruto de um esforço conjunto de pesquisadores dedicados a mapear e estudar as árvores gigantes da Amazônia.
A iniciativa de esforços para conservação, que inclui as expedições, foi liderada pelo Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e conta com a parceria do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e financiamento do Andes Amazon Fund (AAF).
O angelim vermelho descoberto é verdadeiramente um gigante entre as árvores. Com seus 88,5 metros de altura, ele se equipara a um edifício de 30 andares ou a duas estátuas do Cristo Redentor empilhadas.
Além de sua altura impressionante, o tronco do angelim vermelho possui uma circunferência de aproximadamente 10 metros, demonstrando sua robustez e estabilidade.
Estima-se que esta árvore tenha cerca de 400 anos, tendo testemunhado séculos de mudanças na floresta amazônica.
O registro oficial realizado por uma equipe de cientistas no local confirmou esse exemplar como a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do planeta.
O angelim-vermelho encontra-se no oeste do Pará, a mais de 800 quilômetros de Belém.
Nos arredores, já foram identificadas pelo menos 38 árvores de grande porte, sendo duas delas com mais de 80 metros de altura. Essa região apresenta a maior concentração de árvores gigantes na Amazônia.
Pela importância desse deslumbrante ecossistema, o local agora é uma unidade de preservação, o Parque Estadual das Árvores Gigantes. Plantas deste porte são fundamentais, atuando como pilares que sustentam toda a biodiversidade ao seu redor.
O angelim vermelho, cientificamente conhecido como Dinizia excelsa, desempenha um papel crucial no ecossistema amazônico. Sua presença vai muito além de sua imponência física, influenciando diretamente o ambiente ao seu redor e contribuindo para a saúde da floresta como um todo.
Como uma das maiores árvores da Amazônia, o angelim vermelho atua como um sumidouro de carbono extremamente eficiente. Cada exemplar desta espécie pode reter até 40 toneladas de carbono, equivalente à capacidade de absorção de 300 a 500 árvores menores.
Este processo de sequestro de carbono é vital para o combate às mudanças climáticas, beneficiando não apenas a floresta, mas também a agricultura e o clima regional.
Ademais, estas árvores gigantes funcionam como verdadeiras “torres” da floresta. Elas influenciam o microclima local, regulando a umidade e criando condições favoráveis para uma grande variedade de espécies.
Suas copas frondosas e troncos robustos oferecem habitat para inúmeros animais, desde pequenos insetos até aves e mamíferos, contribuindo assim para a manutenção da rica biodiversidade amazônica.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão