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Economia

Rio Grande do Sul monta barreiras sanitárias em área de foco da doença de Newcastle

Ao todo foram feitos oito postos de fiscalização para desinfecção dos veículos e o controle de animais e produtos agropecuários

2 minutos de leitura 23/07/2024 - 10:46

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Daumildo Júnior | Brasília | daumildo.junior@estadao.com

Foto: Julia Chagas/Seapi
Foto: Julia Chagas/Seapi

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul montou, no último fim de semana, oito barreiras sanitárias para conter o foco da doença de Newcastle. Esses postos de fiscalização foram distribuídos na área que está sob vigilância zoosanitária, no município de Anta Gorda, sendo três num raio de dez quilômetros do foco e cinco num raio de três quilômetros do foco. 

Como explicou a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, essas barreiras fazem a desinfecção dos veículos que saem dessa zona, além do controle da movimentação de animais, camas aviárias, esterco e outros produtos que possam transmitir o vírus da doença de Newcastle.

Outra medida que a secretaria vinha adotando é a visita às propriedades que estão dentro de um raio de dez quilômetros do foco. Segundo o órgão, nessa área existem 870 estabelecimentos, sendo parte de granjas comerciais e outra parte de criações de subsistência.

“O Serviço Veterinário Oficial do estado já vistoriou 274 propriedades, entre elas 14 granjas de corte localizadas na área. Até agora não identificamos nenhuma evidência de que tenhamos qualquer outra ave com sinais compatíveis com doença de Newcastle”, destacou Collares em nota da Seapi.

No último domingo, 20, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou três casos suspeitos que foram coletados nessa área do foco. De acordo com a Seapi, ainda há mais um caso sendo investigado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP).

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A diretora da Seapi também esclareceu em quanto tempo o estado deve normalizar o status sanitário. “Assim que finalizarmos toda a atividade e comprovarmos a ausência de circulação viral, teremos um prazo de 90 dias para reconhecimento internacional de retorno ao status sanitário anterior”. 

A orientação dos órgãos de fiscalização é que registros de aves que apresentem sintomas como problemas respiratórios, neurológicos ou morte súbita e em grandes quantidades devem ser reportados. Os canais para fazer a notificação são: 

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