Economia

Conheça 5 raças de cavalo criadas no Brasil

A cadeia produtiva do cavalo gera 3 milhões de empregos, abrangendo cavalos de trabalho, esportes equestres e lazer, refletindo a paixão do brasileiro por esses animais

A criação de cavalos no Brasil desempenha um papel fundamental na economia rural, não apenas como uma atividade tradicional, mas também como um setor em constante evolução e crescimento. 

Com uma diversidade impressionante de raças de cavalo adaptadas às diferentes regiões e finalidades, o Brasil se destaca no cenário mundial da equinocultura. 

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui aproximadamente 5,8 milhões de equinos, sendo o quarto maior rebanho do mundo, atrás apenas da China, México e Estados Unidos. Minas Gerais lidera com o maior número de equinos, seguido por Pará e Rio Grande do Sul.

5 raças de cavalo no Brasil

Mangalarga Marchador

Foto: Adobe Stock

O Mangalarga Marchador é considerado a “joia da coroa” da equinocultura brasileira, sendo a raça nacional com o maior número de registros. 

Originária de Minas Gerais, esta raça se destaca pela sua marcha característica, um andamento intermediário entre o trote e o galope, que proporciona conforto excepcional ao cavaleiro durante longas cavalgadas. 

O temperamento dócil e a versatilidade são marcas registradas do Mangalarga Marchador, tornando-o ideal para diversas atividades no meio rural.

Estes cavalos apresentam uma estrutura física harmoniosa, com altura média variando entre 147 centímetros e 157 centímetros, pelagens diversas e uma conformação que alia resistência e elegância. 

No campo, o Mangalarga Marchador se destaca pelo seu desempenho em trabalhos que exigem resistência e agilidade, como o manejo de gado. Além disso, sua aptidão para cavalgadas de longa distância o torna um excelente companheiro para o turismo rural.

Vantagens para o produtor rural:

Quarto de Milha

Foto: Adobe Stock

O Quarto de Milha, originário dos Estados Unidos, conquistou o coração dos criadores brasileiros por sua versatilidade e desempenho excepcional. 

Conhecido como o “cavalo mais rápido em curtas distâncias”, esta raça se destaca pela sua explosão de velocidade, força muscular impressionante e agilidade ímpar. No Brasil, o Quarto de Milha encontrou um nicho perfeito nas atividades do campo e nos esportes equestres western.

Com uma estrutura física robusta, músculos bem definidos e uma altura média entre 145 centímetros e 160 centímetros, o Quarto de Milha é um atleta nato. Sua inteligência e disposição para o trabalho o tornam excelente para lidas com gado, sendo amplamente utilizado em fazendas de criação bovina. 

Nas competições, destaca-se em provas como laço, tambor e vaquejada, eventos que movimentam significativamente o agronegócio brasileiro.

Vantagens para o produtor rural:

Crioulo

Foto: Adobe Stock

A raça Crioula, com sua origem nas planícies do Rio Grande do Sul, é um verdadeiro símbolo da resistência e adaptabilidade. 

Forjada em condições climáticas adversas, esta raça desenvolveu uma rusticidade ímpar, aliada a uma inteligência notável e um temperamento enérgico, mas controlável. O Cavalo Crioulo é reconhecido por sua capacidade de trabalhar incansavelmente em condições que seriam desafiadoras para outras raças.

Fisicamente, o Crioulo apresenta uma estrutura compacta e musculosa, com altura média entre 140 centímetros  e 150 centímetros. Sua resistência lendária o torna ideal para longas jornadas de trabalho no campo, especialmente no manejo de gado em grandes propriedades. 

Além disso, a raça tem ganhado destaque em competições de rédeas e provas funcionais, demonstrando sua versatilidade e habilidade atlética.

Vantagens para o produtor rural:

Mangalarga Paulista

Foto: Haras Estância São Paulo/Divulgação

O Mangalarga Paulista, muitas vezes confundido com o Mangalarga Marchador, é uma raça distinta que tem sua própria história e características únicas. 

Originário do Vale do Paraíba, em São Paulo, o Mangalarga Paulista é conhecido por seu porte elegante, andamento suave e temperamento dócil, combinando beleza e funcionalidade de maneira harmoniosa.

Com uma altura média entre 150 centímetros e 160 centímetros, ele apresenta uma silhueta alongada e elegante, com movimentação fluida e confortável. 

Seu andamento característico, que pode ser marcha tríplice ou trote, proporciona conforto ao cavaleiro em longas cavalgadas. No meio rural, esse Mangalarga se destaca não apenas como um eficiente cavalo de trabalho, mas também como um excelente animal para o turismo equestre e atividades de lazer.

A docilidade e inteligência desse Mangalarga o tornam especialmente adequado para o adestramento, sendo frequentemente utilizado em centros equestres e haras voltados para o ensino da equitação. 

Sua versatilidade permite que seja empregado tanto em trabalhos leves no campo quanto em competições de marcha e conformação.

Vantagens para o produtor rural:

Campolina

Foto: Campolina Canto Verde/Divulgação

Originário de Minas Gerais, o Campolina se destaca por seu porte elegante, andamento confortável e temperamento dócil, sendo uma raça versátil para diversas atividades. 

Sua principal característica é o andar macio, resultado de uma marcha equilibrada, tanto a picada quanto a batida, que proporciona conforto tanto para o cavaleiro quanto para o animal.

Com uma altura média entre 152 centímetros e 162 centímetros, o Campolina apresenta uma estrutura forte e musculosa, com boa aptidão para o trabalho no campo e para o lazer. Sua beleza e docilidade o tornam um excelente companheiro para cavalgadas e para o turismo rural, atraindo admiradores em todo o Brasil.

Vantagens para o produtor rural:

Por fim, ao investir na criação de cavalos, é fundamental que o produtor rural busque orientação técnica especializada, tanto para a escolha da raça quanto para o manejo adequado dos animais. 

A equinocultura, quando bem conduzida, pode complementar as atividades da propriedade e se tornar uma fonte significativa de renda e satisfação pessoal.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão