O maxixe é frequentemente chamado de legume devido à sua aparência e uso culinário, mas é um fruto e, portanto, uma hortaliça
Você sabia que o maxixe não é legume? Esta afirmação pode surpreender muitos, mas é uma verdade botânica importante para produtores rurais e entusiastas da culinária.
O maxixe, uma hortaliça tradicional do Nordeste brasileiro, tem ganhado destaque em outras regiões do país devido à sua versatilidade e benefícios.
Segundo a Embrapa, esta planta pertence à mesma família do pepino, melão e melancia, o que explica algumas de suas características similares.
O maxixe (Cucumis anguria) é uma hortaliça de origem africana que conquistou seu espaço na agricultura e gastronomia brasileiras.
Com sua aparência única — frutos verdes, ovalados e cobertos por pequenos espinhos — o maxixe se destaca não apenas pelo visual, mas também por seu sabor levemente amargo e refrescante.
Para os produtores rurais, o cultivo do maxixe apresenta vantagens significativas. Seu ciclo de produção é relativamente curto, variando de 60 a 70 dias, permitindo um retorno rápido do investimento.
Além disso, a planta demonstra notável adaptabilidade a diferentes condições climáticas, embora prefira climas quentes, com temperaturas entre 26 °C e 28 °C. Esta característica torna o maxixe uma opção atraente para agricultores em diversas regiões do Brasil.
Para esclarecer de uma vez por todas: o maxixe não é legume. Esta afirmação pode parecer contra intuitiva para muitos, mas é fundamentada na classificação botânica das plantas.
Para entender por que o maxixe não é legume, é essencial compreender as definições botânicas:
Legume: botanicamente, um legume é o fruto característico das plantas da família Fabaceae (ou Leguminosae). São frutos que se desenvolvem a partir do ovário de uma flor e contêm sementes dentro de uma vagem. Exemplos clássicos incluem feijão, ervilha e lentilha.
Hortaliça: é um termo mais amplo que engloba diversas partes comestíveis de plantas, incluindo raízes, caules, folhas, frutos e flores. As hortaliças são geralmente cultivadas em hortas e utilizadas na alimentação humana.
O maxixe, sendo o fruto comestível da planta Cucumis anguria, se encaixa perfeitamente na definição de hortaliça. Ele é consumido como um vegetal fresco, mas botanicamente é classificado como um fruto.
Esta classificação o coloca na mesma categoria de outras cucurbitáceas como o pepino e a abobrinha, que também são frutos consumidos como hortaliças.
A classificação errônea do maxixe como legume é compreensível, considerando alguns fatores que contribuem para esta confusão.
Primeiramente, sua aparência e uso culinário assemelham-se aos de outros vegetais comumente chamados de legumes no dia a dia. Além disso, o maxixe é frequentemente utilizado em preparações culinárias similares às de legumes, como saladas e refogados.
No entanto, é importante ressaltar que, do ponto de vista botânico, o maxixe é um fruto e, portanto, uma hortaliça. Esta distinção, embora possa parecer um detalhe técnico, tem implicações importantes para o cultivo, manejo e até mesmo para as propriedades nutricionais do maxixe.
A aceitação do maxixe no mercado tem crescido, especialmente à medida que consumidores descobrem sua versatilidade culinária.
Na cozinha, o maxixe pode ser preparado de várias formas: cru em saladas, cozido, refogado, em conservas como picles, ou até mesmo em sucos. Esta diversidade de usos amplia as possibilidades de comercialização e agrega valor ao produto.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão