Com excesso de oferta e baixa demanda internacional, mercado futuro do farelo segue pressionado
A soja fechou junho com valorização de 5,86% em relação aos preços praticados no mês anterior, com a saca no mercado físico valendo R$ 135,51, aponta a consultoria Markestrat.
Um sinal de alívio trazido pelo cessar-fogo no Oriente Médio, porém a expectativa é que o mercado da oleaginosa continue pressionado. “A estabilidade geopolítica reduziu o risco imediato sobre rotas logísticas e preços de combustíveis, mas os fundamentos internos voltaram a dominar”, descreve o relatório da consultoria.
Outro ponto que entrou no radar do mercado da soja, foi a proposta de aumento na mistura obrigatória de biocombustíveis, reacendendo as preocupações com os estoques de grão. Mas de acordo com a Markestrat, a revisão positiva do USDA para área plantada pode adicionar um viés baixista nos contratos futuros.
O farelo de soja no mercado físico sustentou leve alta em junho, puxado pela demanda industrial interna, mas os contratos futuros seguem com quedas expressivas. A consultoria Markestrat explica que esse é um reflexo do excesso de oferta associado à desaceleração da demanda internacional.